Remoção de cromo hexavalente atraves de processos de biossorção em algas marinhas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

As espécies de Cr(VI) são mais tóxicas que as de Cr(TII) e em exposições prolongadas podem causar desde irritações das mucosas até a formação de câncer. As principais fontes geradoras deste metal são as indústrias de galvanoplastia, corantes e curtumes e o tratamento adequado destes efluentes industriais é de grande importância à preservação do meio ambiente. Métodos convencionais de tratamento destes resíduos apresentam-se caros e pouco eficientes, incentivando o estudo de processos alternativos que conjuguem baixo custo a uma alta remoção dos metais pesados em solução. O uso de algas marinhas em processo de biossorção tem sido proposto por tratar-se de biossorvente de grande potencial na recuperação destes efluentes industriais. No presente trabalho foram avaliadas a capacidade de remoção de Cr(VI) das espécies de algas marinhas Sargassum sp, Uiva lactuca e Galaxaura sp, através de ensaios experimentais em banho finito em que foram analisadas a influência de parâmetros operacionais tais como o pH, a temperatura e a concentração inicial do metal. O desenvolvimento da metodologia no procedimento experimental constituiu-se em uma etapa importante para o sucesso da obtenção dos resultados aqui apresentados. Inicialmente foram analisadas a influência dos parâmetros operacionais através de um planejamento fatorial 23. Em seguida, ensaios de cinética de biossorção mostraram que o processo é rápido e ocorre em até duas horas de contato entre a biomassa e a solução de metal. A partir dos ensaios de equilíbrio de biossorção, observou­se que o pH igual a 2,0 e o tratamento ácido da biomassa favoreceram a remoção de Cr(VI), e na temperatura de 4SoC apresentaram bons resultados de acordo com a espécie de alga marinha utilizada

ASSUNTO(S)

adsorção alga marinha cromo

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