RELÓGIOS PARADOS, ÁRVORES PARTIDAS Jorge Andrade em rastos de identidade e memória
AUTOR(ES)
Táscia Oliveira Souza
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Este trabalho busca analisar, a partir das dez peças de Jorge Andrade que compõem a coletânea Marta, a árvore e o relógio, como o drama é capaz de sustentar o diálogo entre identidade autoral e identidade cultural como pólos de um mesmo processo de construção da representação cultural brasileira. As representações da memória, feitas pelo dramaturgo através de recursos textuais e cênicos como saltos e recuos espaço-temporais , evidenciam como a presente marca identitária de uma nação só é possível mediante a compreensão de seu passado histórico. Além disso, pretende-se mostrar de que forma Jorge Andrade, utilizando-se da metalinguagem, lança luz sobre o papel da dramaturgia e do teatro na reelaboração da realidade e das memórias individuais e coletivas, bem como sobre sua função de conscientizar os homens acerca da própria identidade
ASSUNTO(S)
identidade identité drama literatura brasileira memória mémoire drame
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufjf.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=432Documentos Relacionados
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