Religiosity/Spirituality (R/S) in the Clinical Context: Professional Experiences of Psychotherapists

AUTOR(ES)
FONTE

Trends Psychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/06/2019

RESUMO

Resumo Embora a produção científica sobre religiosidade/espiritualidade (R/E) esteja aumentando, notadamente a partir de sua vinculação com a dimensão da saúde, tal temática revela-se praticamente ausente na formação em Psicologia. O objetivo deste estudo foi conhecer a realidade profissional de psicoterapeutas no que tange às suas experiências clínicas e a dimensão da R/E. Foram entrevistados individualmente 24 profissionais de duas cidades do interior dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, com tempo médio de experiência em psicoterapia de 10,54 anos. As entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas a partir da literatura sobre a R/E. Tal dimensão é evocada como importante para todos os psicoterapeutas, embora não tenha sido suficientemente abordada em suas formações. A exploração da R/E parte das demandas dos clientes, apresentando-se ora como um importante recurso para intervenção, ora impedindo o desenvolvimento de muitas condições. As recentes proposições dos Conselhos de Psicologia referentes à R/E são desconhecidas pelos profissionais, sugerindo a necessidade de maior diálogo e também da presença dessas discussões na graduação em Psicologia.Abstract Although the scientific production on religiosity/spirituality (R/S) is increasing, notably from their connection with the health dimension, this theme is practically absent in Psychology training. The objective of this study was to learn the professional reality of psychotherapists regarding their clinical experiences and the R/S dimension. Twenty-four professionals from two cities in the states of São Paulo and Minas Gerais, Brazil, with an average psychotherapy experience of 10.54 years, were interviewed individually. The interviews were transcribed in full and analyzed from the R/S literature. Such a dimension is evoked as relevant for all psychotherapists, although it has not been sufficiently addressed in their training. The exploration of R/S stems from client demands and presents at times as an important resource for intervention, while in other times hinders the development of many conditions. The recent proposals of the Psychology Councils regarding R/S are unknown by the professionals, suggesting the need for greater dialog and also the presence of such discussions in Psychology training.

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