Relationship of Phakopsora pachyrhizi with soybean seeds. / âRelaÃÃes de Phakopsora pachyrhizi com sementes de sojaâ

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A ferrugem da soja, nos Ãltimos anos, tem representado uma das mais sÃrias ameaÃas ao cultivo dessa oleaginosa, por sua natureza explosiva e em funÃÃo da inexistÃncia de variedades com resistÃncia aceitÃvel. Em adiÃÃo aos reflexos negativos da ocorrÃncia da ferrugem nas Ãreas de produÃÃo comercial de grÃos, anÃlises sanitÃrias de amostras de soja, no LaboratÃrio de Patologia de Sementes da UFLA, revelaram a ocorrÃncia de P. pachyrhizi, associado Ãs sementes de algumas amostras destinadas à exportaÃÃo, o que inviabiliza a aprovaÃÃo destes lotes para o comÃrcio internacional. O presente trabalho teve como objetivos verificar a ocorrÃncia de P. pachyrhizi em amostras de sementes de soja, avaliar a viabilidade e longevidade do referido patÃgeno ao longo do perÃodo de armazenamento, bem como, analisar a transmissibilidade do agente da ferrugem a partir de sementes dessa oleaginosa. As amostras foram avaliadas para detecÃÃo do fungo por meio do mÃtodo de exame de suspensÃo de lavagem com posterior contagem de urediniÃsporos em lÃmina de microscopia, resultando em Ãndice de ocorrÃncia que variou de 83 a 1056 urediniÃsporos/100 sementes. Para a avaliaÃÃo da viabilidade e longevidade, sementes de soja foram inoculadas artificialmente, embaladas em papel multifoliado e condicionadas em ambiente com temperatura e UR monitoradas por termo-higrÃgrafo, por perÃodo de seis meses. As amostras foram avaliadas a cada 30 dias, utilizando-se o teste de tetrazÃlio, bem como o teste de germinabilidade em meio Ãgar-Ãgua. Em todas as avaliaÃÃes nÃo se observou qualquer manifestaÃÃo de germinaÃÃo dos urediniÃsporos, porÃm constatou-se atividade enzimÃtica em pequeno percentual de esporos, ao longo do perÃodo considerado, indicando viabilidade deste inÃculo. Em relaÃÃo ao ensaio de transmissibilidade, sementes com contaminaÃÃo natural e com inoculaÃÃo de reforÃo, utilizando o inÃculo de P. pachyrhizi, foram semeadas em vasos de 5 litros e estes mantidos isoladamente em boxes construÃdos com proteÃÃo a prova de esporos de P. pachyrhizi, por perÃodo de 80 dias. Nas mesmas condiÃÃes de inÃculo, foi montado teste de areia, em cÃmaras de 15 e 20ÂC, com alto teor de umidade, por perÃodo de 20 dias. Ao final do perÃodo, as plantas coletadas foram avaliadas em microscÃpio estereoscÃpio. Nenhum sinal ou sintoma da presenÃa do patÃgeno foi detectado em qualquer planta resultante dos dois experimentos.

ASSUNTO(S)

soybean germinaÃÃo soja seeds germination inoculation fitopatologia semente. inoculaÃÃo ferrugem rust

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