Relação entre o controle postural estático e o nível de habilidades funcionais na paralisia cerebral
AUTOR(ES)
Pavão, Sílvia L., Nunes, Gabriela S., Santos, Adriana N., Rocha, Nelci A. C. F.
FONTE
Braz. J. Phys. Ther.
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/07/2014
RESUMO
Contextualização: Os déficits de controle postural em crianças com PC podem comprometer suas atividades na rotina diária. Objetivo: Verificar a relação entre o controle postural em ortostatismo de crianças com PC e suas habilidades funcionais. Método: O controle postural de dez crianças PC (GMFCS I e II) foi avaliado em ortostatismo na plataforma de força por 30 segundos. Variáveis analisadas: deslocamento ântero-posterior e médio-lateral do centro de pressão (CoP), área e velocidade de oscilação do CoP. As habilidades funcionais foram avaliadas por meio do Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), considerando-se escores de autocuidado, mobilidade e função social nos domínios habilidades funcionais e assistência do cuidador. Resultados: O teste de correlação de Spearman verificou a relação entre controle postural e funcionalidade. Constatou-se correlação negativa forte entre as variáveis amplitude ML de deslocamento do CoP, área de oscilação do CoP e entre a variável de velocidade média de oscilação do CoP e os escores do domínio de autocuidado. Observou-se também correlação negativa moderada entre área de oscilação do CoP e mobilidade. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Conclusões: Crianças com maiores oscilações do CoP em ortostatismo apresentam maiores escores de assistência do cuidador para a realização de AVDs, indicando maiores níveis de dependência. Isso demonstra as repercussões dos componentes de estrutura e função do corpo sobre o nível de atividade em crianças com PC, uma vez que o comprometimento do controle postural pode levar a uma maior dependência das crianças em relação a seus cuidadores.
ASSUNTO(S)
paralisia cerebral equilíbrio crianças funcionalidade pedi reabilitação
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