RELAÇÃO ENTRE A FUNÇÃO E A PRESENÇA E TIPO DE DEFORMIDADE NO PACIENTE COM PARALISIA CEREBRAL
AUTOR(ES)
Daher, Murilo Tavares, Martins, Paulo Leandro Souza, Esperidião, Adriano Passáglia, Felisbino Júnior, Pedro, Nascimento, Vinício Nunes, Pereira Júnior, José Humberto, Cardoso, André Luiz Passos, Araújo, Brenda Cristina Ribeiro, Daher, Sérgio
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar a função motora grossa (GMFCS) com relação à prevalência e ao tipo de escoliose no paciente com paralisia cerebral (PC). Métodos: Estudo transversal analítico. Foram avaliados prontuários e exames de imagem de 100 pacientes escolhidos aleatoriamente em centro de reabilitação especializado no cuidado desse tipo de paciente. Os pacientes foram classificados de acordo com a função motora (GMFCS) e os que tinham deformidade foram classificados de acordo com o tipo da escoliose, segundo a classificação de Lonstein e Akbarnia. Foi feita uma correlação entre a presença de deformidade, as diversas variáveis entre o tipo de deformidade e a função motora pelo GMFCS. Resultados: Dos 100 pacientes avaliados, 69 apresentavam escoliose. A média de idade entre os pacientes com escoliose foi superior à dos pacientes sem deformidade (12,63 e 10,46 anos). Trinta e nove (57%) pacientes apresentavam tetraparesia espástica e 32 (46%) diparesia espástica. O padrão de curva mais frequente foi o toracolombar e o valor angular médio da curva principal foi de 27 graus. Houve uma correlação positiva entre a presença de escoliose e GMFCS nível V. Também houve correlação positiva entre o Grupo II de Lonstein e GMFCS V. Conclusão: Existe uma correlação positiva entre a presença de escoliose e maior acometimento da função motora grossa (GMFCS V). Nos pacientes com deformidades, também existe uma correlação positiva entre o Grupo II de Lonstein e o GMFCS V.
ASSUNTO(S)
coluna vertebral paralisia cerebral escoliose epidemiologia.
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