Relação da capacidade de exercício com a qualidade de vida de adolescentes asmáticos

AUTOR(ES)
FONTE

J. bras. pneumol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-04

RESUMO

OBJETIVO: Determinar se parâmetros obtidos antes e após a realização do teste do degrau de seis minutos (TD6), respostas espirométricas após o TD6 e o nível de atividade física se correlacionam com a qualidade de vida de adolescentes asmáticos. MÉTODOS: Foram avaliados 19 adolescentes asmáticos, com idades variando de 11-15 anos, por meio de espirometria, TD6, International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, Questionário Internacional de Atividade Física), Questionário sobre a Qualidade de Vida na Asma Pediátrica (QQVAP) e escala CR10 de Borg. RESULTADOS: Houve correlações negativas entre sensação de dispneia e pontuação total do QQVAP (r = −0,54) e de seus domínios limitação nas atividades (LA) e sintomas (r = −0,64 e r = −0,63, respectivamente), assim como entre fadiga nos membros inferiores (MMII) e os mesmos domínios (r = −0,49 e r = −0,56, respectivamente). O escore total do IPAQ correlacionou-se com a pontuação total do QQVAP (r = 0,47) e o domínio LA (r = 0,51), enquanto o tempo de caminhada correlacionou-se com o domínio sintomas (r = 0,45), e o tempo de atividade intensa correlacionou-se com o domínio LA (r = 0,50). Na análise de regressão, somente a sensação de dispneia associou-se significativamente ao escore total e o domínio limitação nas atividades do QQVAP, e o mesmo ocorreu entre a fadiga dos MMII e o domínio sintomas. CONCLUSÕES: Quanto maior for o nível de atividade física e menor for a dispneia e a fadiga nos MMII, melhor é a qualidade de vida. O TD6 mostrou-se uma opção na avaliação da capacidade ao exercício desses indivíduos por refletir o incômodo que a asma provoca na prática das atividades da vida diária.

ASSUNTO(S)

asma qualidade de vida dispneia

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