Regionalismo, multilateralismo e Mercosul : evidencia da inserção comercial brasileira apos alguns anos de abertura
AUTOR(ES)
Rodrigo Coelho Sabbatini
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001
RESUMO
À luz da descrição de um debate conceitual sobre formas de adesão normativa dos países a uma nova ordem econômica mundial - grosso modo, multilateralismo e regionalismo - esta dissertação discute o desempenho comercial brasileiro em dois anos, 1989 e 1996. Perscruta-se, através da construção e análise de quatro indicadores quantitativos, qual a diferença, no que se refere a resultados dinâmicos, de uma inserção comercial unilateral e de uma inserção preferencial, através do acordo regional de integração do Mercosul. Ainda que o debate sobre regionalismo e multilateralismo seja inconcluso, especialmente porque centrado em testes controversos sobre criação ou desvio de comércio (ademais, também aqui desenvolvidos), conclui-se que o Mercosul representou para o Brasil uma estratégia de liberalização mais adequada para a inserção comercial da estrutura produtiva nacional.Não apenas porque configurou-se como um bloco construtivo (building block), portanto afeito aos ditames do regionalismo aberto não prejudicial a terceiros países, mas sobretudo porque tornou-se um mercado importante para setores industriais mais sofisticados, o que permitiria uma crescente capacitação do conjunto produtivo brasileiro rumo a uma futura liberalização mais ampla, permitindo, por sua vez, uma inserção menos passiva na nova ordem mundial
ASSUNTO(S)
paises do mercosul relações economicas internacionais
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000225604Documentos Relacionados
- Abertura comercial, internacionalização e competitividade: a indústria brasileira de máquinas têxteis após os anos 1990
- Ganhos de bem-estar e abertura comercial brasileira : um exercício de equilíbrio geral computável
- Impacto da abertura comercial sobre a produtividade da indústria brasileira
- Regionalismo, modernidade e legitimidades intelectuais: Moysés Vellinho e Érico Veríssimo (1930 a 1964)
- Distanciamento versus engajamento: alguns aportes conceituais para a análise da inserção do multilateralismo brasileiro (1945-1990)