Regimes de endividamento, fragilidade financeira e dinâmica da atividade produtiva
AUTOR(ES)
Meirelles, Antonio J. A., Lima, Gilberto Tadeu
FONTE
Estudos Econômicos (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-09
RESUMO
Elabora-se um modelo pós-keynesiano de utilização e crescimento da capacidade produtiva, no qual a oferta de moeda de crédito é endógena e o endividamento das firmas é explicitamente modelado. A taxa de juros é determinada pela aplicação de um mark-up sobre a taxa básica fixada pela autoridade monetária. O mark-up bancário varia intertemporalmente em conseqüência de mudanças no nível de atividade econômica, medido pela utilização da capacidade produtiva. Por seu turno, o grau de endividamento das firmas varia em função das taxas de lucro, de acumulação de capital físico e de juros. Em termos dinâmicos, mostra-se que é possível relacionar as condições de estabilidade do sistema formado pelas variáveis taxa de juros e grau de endividamento das firmas ao tipo de regime minskyano de financiamento hedge, especulativo ou Ponzi - prevalecente na economia.
ASSUNTO(S)
endividamento fragilidade financeira atividade produtiva
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