Regimes da cor
AUTOR(ES)
Augustin Maurice Marie Gondallier de Tugny
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Após o fim das teorias da cor na segunda metade do século XX, junto a sua instrumentalização crescente no domínio da comunicação mercantil, apareceram diversos modos de usá-la nas artes. Partindo dessa constatação de diversidade e liberdade, a presente tese tenta discernir como se efetuam as aplicações, as percepções e as relações da cor em algumas obras emblemáticas do mesmo período. A escolha das obras corresponde ao caráter excepcional que a cor adota nelas. Numa leitura atenta das obras, são expostos os regimes que definem os modos de conjugar aparição, presença e atuação da cor no mundo, correspondendo a práticas, momentos históricos e postulados teóricos. Os regimes aqui abordados tratam do nominalismo, da espacialidade, da ausência, da materialidade da cor e de suas recorrências e variações em diversas obras. Dessas análises atentas das obras e dos modos de aparição, presença e atuação que a cor adota nelas surgem correspondências com pensamentos, proposições, posições políticas, ontológicas, filosóficas, estéticas que ampliam o porte dos regimes da cor a outros domínios e fazem dela uma chave para a compreensão do mundo e a ação sobre ele.
ASSUNTO(S)
cores analise teses. cromatica teses. fenomenologia teses. artes teses. teses eba. cor na arte teses. cor percepção teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/JSSS-8B2LN8Documentos Relacionados
- Regimes de valor, regimes de conhecimento: alguns temas da antieconomia da dádiva
- Vermelho da cor do sangue, azul da cor do céu
- Da cor da cultura à cultura da cor: o Black English em The Color Purple
- Da cor à cor inexistente: uma reflexão sobre espectros eletrônicos e efeitos cromáticos
- DA ACUMULAÇÃO PRIMITIVA AOS REGIMES DE DESAPROPRIAÇÃO