Regime macroeconômico e mercado de trabalho. A experiência argentina nas últimas duas décadas
AUTOR(ES)
Beccaria, Luis, Maurizio, Roxana
FONTE
Nova econ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo: Este artigo analisa as interações entre regimes macroeconômicos, geração de empregos e a dinâmica dos rendimentos laborais na Argentina sob dois regimes macroeconômicos distintos: o regime de currency board dos anos 90, e o subsequente regime de altas taxas reais de câmbio. O primeiro, caracterizado por forte sobrevalorização cambial, teve impacto negativo sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho. Entretanto, a manutenção de uma taxa real de câmbio competitiva não garante, por si mesma, um desempenho positivo sustentável do mercado de trabalho, como se tornou evidente na Argentina durante a década de 2000. Embora desvalorizações significativas do peso - assim como um contexto internacional favorável - favoreceram a expansão do produto e do emprego, a preocupação inicial com a manutenção da taxa real de câmbio em níveis competitivos não foi complementada com políticas voltadas para conter a tendência de apreciação que surgiu alguns anos após a implementação do novo regime.
ASSUNTO(S)
mercado de trabalho regime macroeconômico taxa real de câmbio argentina
Documentos Relacionados
- Mercado de trabalho em saúde no Brasil: empregos para os enfermeiros nas três últimas décadas
- O ingresso dos jovens no mercado de trabalho: uma análise das regiões metropolitanas brasileiras nas últimas décadas
- Cruz e Sousa: Modernidade e mobilidade social nas duas últimas décadas do século XIX
- O suicídio de escravos em São Paulo nas últimas duas décadas da escravidão
- DESIGUALDADES E A NOVA DEMOCRACIA BRASILEIRA: A DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS DO TRABALHO ENTRE CLASSES NAS ÚLTIMAS DÉCADAS