Regeneração natural em um remanescente de Caatinga sob diferentes níveis de perturbação, no agreste paraibano
AUTOR(ES)
Pereira, Israel Marinho, Andrade, Leonaldo Alves de, Costa, José Ronaldo M., Dias, José Marcelo
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-12
RESUMO
O presente trabalho foi desenvolvido em um remanescente de caatinga hipoxerófila localizado na fronteira dos Municípios de Areia e Remígio--PB, com o objetivo de estudar o comportamento da regeneração natural em ambientes com diferentes níveis de perturbação antrópica. Foram selecionados três ambientes (I, II e III), ordenados em níveis crescentes de perturbação, tendo sido plotadas 5 unidades amostrais em cada um deles. Foram estabelecidas quatro classes de tamanho para estratificação dos indivíduos a serem estudados, conforme descritas a seguir: classe 1 - indivíduos com altura de 0,10 a 0,29 m; classe 2 - indivíduos com altura de 0,30 a 1,49 m; classe 3 - indivíduos com altura de 1,5 a 3 m e classe 4 - indivíduos com altura superior a 3 m, mas que apresentavam o diâmetro na base inferior a três cm. A densidade total foi da ordem de 5000 indivíduos ha-1, tendo sido identificadas 26 espécies arbóreas, pertencentes a 17 famílias. As famílias Euphorbiaceae e Mimosaceae detiveram aproximadamente 60% dos indivíduos amostrados. Nos ambientes I e II a espécie que apresentou maior regeneração natural foi Croton sonderianus Muell Arg., e no ambiente III, Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. A maioria dos indivíduos encontrava-se nas classes de menor tamanho, sendo que apenas o ambiente III, o mais conservado, apresentou indivíduos nas quatro classes de tamanho. Os maiores impactos da intervenção antrópica foram detectados no ambiente I, e os menores no ambiente III, refletidos a partir da riqueza florística, da dominância e da distribuição da plantas nas classes de tamanho previamente definidas.
ASSUNTO(S)
regeneração natural ecossistema de caatinga perturbação antrópica
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