Regeneração natural de nove espécies madeiráveis em uma floresta explorada da Amazônia boliviana

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Amazonica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

Um aspecto fundamental do manejo florestal sustentável é a manutenção da regeneração natural nas florestas exploradas. A curto e longo prazo, a exploração florestal tem várias conseqüências, sobre a regeneração natural das espécies florestais. Nesta pesquisa foi comparada a abundância da regeneração natural e a distribuição espacial de plântulas de nove espécies madeiráveis em uma floresta explorada e uma floresta natural (testemunha). A abundância e estrutura espacial foram determinadas por meio do estabelecimento de 55 parcelas de amostragem (20 x 20 m, 10 x 10 m), que foram distribuídas em 180 hectares nos dois tipos de floresta avaliadas. Nas parcelas de 10 x 10, se registraram as categorias: plântulas, mudas e varas. Nas parcelas de 20 x 20, se registraram as plantas adultas com DAP > 40 cm. Na floresta explorada C. racemosa, T. altíssima e A. lecointei apresentaram maior abundância total. Segundo as categorias de regeneração, a abundância de P. corymbosum foi maior na floresta explorada, mas C. racemosa, T. altíssima, D. odorata e C. micrantha foram maiores na floresta testemunha. Quando comparada a abundância de A. lecointei, P. heterophylla e Virola sp., estas não apresentaram diferenças entre as florestas. Espacialmente, só Astronium lecointei e Virola sp. apresentaram padrões diferentes entre as condições de floresta estudadas. A conclusão foi que a exploração florestal, não modifica a abundância e a estrutura espacial da regeneração de todas as espécies florestais, pelo que, as intensidades de extração moderada não comprometeriam o potencial da regeneração natural nos bosques com manejo.

ASSUNTO(S)

regeneração natural abundância floresta padrão espacial

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