“REFORMAS ESTIMULAM OU EVITAM REVOLUÇÕES? OS DÍZIMOS DA CAPITANIA DA BAHIA E A CONJURAÇÃO BAIANA DE 1798”
AUTOR(ES)
Valim, Patrícia
FONTE
Rev. Hist. (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/01/2018
RESUMO
Resumo O presente artigo analisa o impacto das reformas de d. Rodrigo de Sousa Coutinho na capitania da Bahia, no final do século XVIII, para um grupo de poderosos, qualificados por Luís dos Santos Vilhena de “corporação dos enteados”,. Esse potentado integrou a Conjuração Baiana de 1798, estimulado pela contenda sobre a arrematação dos dízimos na capitania, que ameaçou sua participação no leilão público. A partir da deflagração do movimento de 1798, a coroa portuguesa empreendeu soluções de compromisso com esse grupo de poderosos ao tempo em que evitou qualquer possibilidade de ruptura do sistema de dominação colonial.
ASSUNTO(S)
poderosos locais reformas políticas conjuração baiana de 1798
Documentos Relacionados
- Bastidores da Conjuração Baiana de 1798
- Da contestação à conversão: a punição exemplar dos réus da Conjuração Baiana de 1798
- O Tribunal da Relação da Bahia no final do século XVIII: politização da justiça e cultura jurídica na Conjuração Baiana de 1798
- A interdição discursiva : o caso da Conjuração Baiana de 1798 e outros limites à participação popular na história política brasileira
- NOTA SOBRE O CONCEITO DE “REFORMAS REVOLUCIONÁRIAS” DE ANDRÉ GORZ