Reformadores da escravidão Brasil e Cuba c. 1790 e 1840
AUTOR(ES)
RAMINELLI, Ronald
FONTE
Varia hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-04
RESUMO
Resumo O artigo analisa debates sobre a escravidão em Cuba e Brasil, entre as décadas de 1790 e 1840. Em conjunturas distintas, os reformadores se dividiam entre escravistas e abolicionistas e discutiam a inserção de afrodescendentes nas mencionadas sociedades. Os primeiros defendiam não somente a escravidão, mas a inserção dos escravos, negros e mulatos livres como parte da heterogênea população brasileira e cubana. No entanto, os abolicionistas consideravam a mistura de raças como entrave à formação da nação ou origem de possíveis dificuldades de integração social. Diferentemente dos escravistas, eles defendiam a homogeneidade da população, repudiavam o aumento desproporcional de "inimigos internos" e incentivavam a imigração europeia. A "racialização" do projeto de nação era uma tendência mais evidente nos escritos portugueses e brasileiros antes da década de 1830. Em Cuba, o esse debate se tornou mais intenso com a percepção do aumento da população negra e de mulatos a partir da década de 1830.
Documentos Relacionados
- Escravidão e as fundações da ordem constitucional moderna: representação, cidadania, soberania, c. 1780-c. 1830
- VISUALIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO NAS FAZENDAS DE CAFÉ E ENGENHOS DE AÇÚCAR DE BRASIL E CUBA, C.1840-1880
- Moradia escrava na era do tráfico ilegal: senzalas rurais no Brasil e em Cuba, c. 1830-1860
- Utopia, Liberalismo e Escravidão: Henri-Auguste Milet e a "reforma social" para a crise da indústria açucareira no Brasil (1840-1880)
- Recuperação de Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. Guilliermondii e C. Krusei da cavidade bucal de ratos normais e sialoadenectomizados