REFORMA SANITÁRIA E A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE EM UM CONTEXTO BIOPOLÍTICO DE GARANTIA DE DIREITOS
AUTOR(ES)
Lara, Lutiane de, Guareschi, Neuza Maria de Fátima, Bernardes, Anita Guazzelli
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Este artigo reflete sobre os jogos entre garantias de direitos e Reforma Sanitária no contexto da privatização na saúde. Para tanto, empreende-se uma análise das relações que se estabelecem entre Estado, direito e economia para compreender os processos de privatização da saúde experimentados no Brasil nas últimas décadas. As ferramentas conceituais inspiram-se nas discussões foucaultianas sobre formas de governo da vida. Parte-se do entendimento de que o investimento da Reforma Sanitária é voltado para um Estado em que as políticas sociais não subsomem as políticas econômicas. Considera-se, a partir disso, que o direito migra do espaço da política para o espaço do consumo, de modo a tornar alguns dos princípios da Reforma Sanitária, como a universalidade de acesso, em universalidade de acesso ao consumo. A racionalidade da economia política, no neoliberalismo, permite que a política social, tal qual aquela elaborada pela Reforma Sanitária, se torne uma política econômica social.
ASSUNTO(S)
políticas de saúde biopolítica privatização neoliberalismo
Documentos Relacionados
- Profissionalização e regulação da atividade do agente comunitário de saúde no contexto da reforma sanitária
- Memória de um movimento: a revista Saúde em Debate e a reforma sanitária brasileira
- Saúde, longevidade e genética: um olhar biopolítico
- A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE GARANTIA DE SERVIÇO DESPORTIVO PÚBLICO EM UMA COMUNIDADE SAUDÁVEL NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA
- 9. Entre o consenso e o minotauro da saúde: um balanço da estratégia da Reforma Sanitária Brasileira