Reforma Psiquiátrica e a Dependência Brasileira: entre o arcaico e o moderno

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. katálysis

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

Resumo No presente estudo, foram realizadas algumas aproximações da Política de Saúde Mental, como pressuposto da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB), à luz da Teoria Marxista da Dependência (TMD), com o objetivo de analisar as implicações assistenciais e epidemiológicas desse movimento atrelado à totalidade do processo de acumulação capitalista. Com este intuito, foi abordado do ponto de vista histórico-descritivo os dados de saúde mental na cidade de São Paulo entre 2008 e 2017, promovendo uma análise qualitativa por meio do materialismo histórico-dialético. Demonstrou-se que a RPB é incompleta e hibridiza com diferentes perspectivas de saúde, o que foi constatado pela permanência de características asilares (o arcaico) em conjunto com serviços de caráter substitutivo (o moderno). Dessa maneira, explicita-se a contradição entre dependência e a constituição de uma política social em uma das principais cidades da periferia da economia mundial.

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