Reforma estrutural e proatividade ambiental: o caso das empresas brasileiras

AUTOR(ES)
FONTE

RAM. Revista de Administração Mackenzie

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-08

RESUMO

Desde a metade dos anos 1990, as empresas brasileiras têm enfrentado uma ampla reforma estrutural, associada à liberalização do comércio, à desregulamentação e ao decréscimo do estado de intervenção. Nesse contexto, elas têm sido pressionadas para agir de maneira mais responsável, tanto socialmente como ambientalmente. O objetivo deste trabalho é identificar se as estratégias ambientais foram influenciadas pelo grau de internacionalização, pelo tamanho e pelas pressões dos stakeholders. Empregou-se a estratégia de estudo de casos com a utilização da técnica de entrevista sistemática para coleta de dados primários. A pesquisa foi conduzida em empresas petroquímicas, siderúrgicas, têxteis e de calçados estabelecidas em diferentes Estados brasileiros, escolhidas por amostragem teórica. Os resultados empíricos demonstram que as abordagens ambientais preventivas parecem claras nas grandes empresas que têm investidores internacionais e operam em mercados globais. Destacam-se as empresas petroquímicas e siderúrgicas. Os resultados do estudo demonstraram que as reformas estruturais causaram um efeito ambiental positivo nas empresas brasileiras, em função de as conexões globais aumentarem as pressões autorregulatórias e propiciarem o engajamento de um novo conjunto de stakeholders.

ASSUNTO(S)

comparação de ambientes institucionais entre mercados emergentes responsabilidade social corporativa gestão ambiental desenvolvimento sustentado em economias de mercados emergentes engajamento de stakeholders

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