Reflexões e propostas para a estruturação de programas de Mestrado em Medicina de Família e Comunidade no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

Resumo Embora a atenção primária à saúde (APS) e a medicina de família e comunidade (MFC) tenham aumentado seu espaço e relevância no cenário assistencial e nos cursos de graduação médica, não há cursos de pós-graduação “stricto sensu” em MFC no Brasil. Neste artigo, analisamos alguns aspectos do campo da saúde pública brasileira e da própria estruturação da pós-graduação “stricto sensu” nacional que podem ajudar a explicar este panorama. Como uma contribuição para o debate neste tema, também reunimos informações de experiências internacionais em pós-graduação e pesquisa em MFC e elaboramos uma proposta de currículo para futuros cursos nacionais de mestrado em MFC. Ao final discutimos algumas estratégias fundamentais para o surgimento de cursos de pós-graduação “stricto sensu” nesta área no Brasil, destacando o potencial desses cursos para a avaliação e a qualificação dos serviços de atenção primária, em especial a Estratégia Saúde da Família, e para a formação de profissionais especializados em APS necessários para a consolidação do Sistema Único de Saúde como sistema acessível, abrangente e equitativo para a população brasileira.

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