Redescobrindo o hermafroditismo em Grammatidae com a descrição da glândula testicular de Gramma brasiliensis

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/04/2016

RESUMO

Resumo Diversos aspectos da troca de sexo em peixes recifais vem sendo estudados, incluindo comportamentos e organização social. Entretanto, a histologia das gônadas continua sendo a maneira mais robusta para se identificar padrões sexuais em peixes. Alguns tecidos incomuns, tais como as estruturas anexas a gônada encontradas em espécies da família Gobiidae e raras em outras espécies são pouco estudados. Este trabalho é a primeira descrição da glândula testicular em Gramma brasiliensis e para a família Grammatidae. Entre abril de 2011 e fevereiro de 2012, oitenta espécimes foram coletados durante quatro amostragens no recife de Taipus de Fora (13°56’20”S 38°55’32”W), Bahia, Brasil, e tiveram seus sexos determinados. Treze por cento das fêmeas ativas e noventa por cento dos machos ativos apresentaram tecido da glândula testicular em suas gônadas. Esta descoberta levou ao estudo da características dessa estrutura e sua relação com a maturação gonadal. Foram identificados três padrões de desenvolvimento da glândula testicular nas gônadas do Gramma brasiliensis. Tanto as gônadas produtoras de espermatozoides quanto as de oócitos apresentaram tecido da glândula testicular, e o surgimento desse tecido parece ser a primeira modificação gonadal do início da troca de sexo protogínica em G. brasiliensis.

ASSUNTO(S)

estrutura anexa ao gonoduto troca de sexo hermafroditismo peixe recifal

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