Redes sociais: prevenção e recaída no tratamento de dependentes químicos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A maioria dos casos de pessoas que usam algum tipo de substância psicoativa decorre da expectativa de obtenção de algum benefício da mesma, seja pela experiência de prazer ou alívio da dor. Muitas dessas pessoas se tornam dependentes ao longo da vida e muitas delas necessitarão de algum tipo de tratamento para conseguir parar de usar substâncias psicoativas. O uso de substâncias psicoativas causa grandes mudanças nas relações sociais e familiares e até mesmo mudanças físicas e neurológicas no próprio usuário. Existem várias modalidades de tratamento, podendo ser eficazes ou não. Quem basicamente determina a eficácia do tratamento é o dependente, pela sua voluntariedade de querer parar de usar substâncias psicoativas. No entanto, é possível que elementos externos sejam fatores de risco para a recaída ou sirvam como proteção. A reinserção social, quando bem trabalhada, já durante a internação, pode ser fator de proteção para manutenção da abstinência. A recuperação que só focaliza a abstinência, sem se preocupar com o entorno social, a mudança de vida e de atitudes tende a não ter tanto sucesso. As redes sociais representadas no potencial da família, dos grupos de ajuda mútua e da comunidade religiosa, quando bem articuladas, preparadas e conectadas são preventivas da recaída.

ASSUNTO(S)

substâncias psicoativas família grupos de ajuda mútua reinserção social redes sociais prÁticas sociais e cuidado teologia groups of mutual help social reinsertion social networks psychoactive substances family

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