Recursos humanos na atenção básica: investimento e força propulsora de produção
AUTOR(ES)
Maeda, Sayuri Tanaka, Moleiro, Priscilla Francescucci, Egry, Emiko Yoshikawa, Ciosak, Suely Itsuko
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
O presente estudo descreve a composição, a qualificação, o investimento salarial, o produto da força de trabalho e discute o acesso dos usuários na perspectiva do tempo em Unidades Básicas de Saúde (UBS). A pesquisa foi realizada em duas UBS no período de janeiro a dezembro de 2008 e desenvolvida por meio da análise de documentos administrativos. Em ambas, a composição de profissionais por grau de escolaridade revelou: 21% de nível universitário, 27% de nível médio e 50% de nível básico; observando-se variação salarial positiva. As consultas médicas e de enfermagem foram majoritárias em ambas. Os indicadores de produção constataram: 25 e 37 min/habitante/mês para o acesso, respectivamente para UBS A e B; R$ 8,43 e R$ 12,11/habitante/mês para o investimento salarial nas duas UBS e 0,07 consultas/habitante/mês nas duas UBS. O tempo disponível dos profissionais é escasso quando confrontado com o potencial de demanda. A produção indicou oportunidade de cuidado < 1 por habitante/mês sob custo reduzido.
ASSUNTO(S)
atenção primária à saúde custos de cuidados de saúde acesso aos serviços de saúde saúde pública
Documentos Relacionados
- Monitoramento e avaliação na atenção básica: novos horizontes
- Política de humanização na atenção básica: revisão sistemática
- Saúde do trabalhador na Atenção Básica: interfaces e desafios
- Ética e assistência farmacêutica na atenção básica: desafios cotidianos
- Avaliação nutricional na atenção básica: reflexões sobre práticas e saberes