Recria de novilhos mestiços em pastagem de Brachiaria brizantha, com diferentes níveis de suplementação, na região Amazônica. Consumo e parâmetros ruminais
AUTOR(ES)
Goes, Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de, Mancio, Antonio Bento, Lana, Rogério de Paula, Leão, Maria Ignez, Alves, Dorismar David, Silva, Alonso Thiago Silvestre
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-10
RESUMO
O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca e as alterações no pH e teores de amônia ruminal de novilhos recriados a pasto, durante o período de transição águas-seca entre os meses de abril e junho de 2003. Foram utilizados cinco novilhos fistulados no rúmen, com 15 meses de idade e peso inicial médio de 271 kg, em um esquema de quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos consistiram no fornecimento de suplementos nas quantidades de 0,125; 0,25; 0,5; e 1,0% do peso vivo e controle. Todos os suplementos foram à base de milho e farelo de soja, com 24% de proteína bruta. O consumo voluntário foi determinado pela relação entre a quantidade de matéria seca fecal excretada, medida pelo uso de um indicador externo, o óxido crômico, e de um indicador interno, a fibra em detergente ácido indigestível. O consumo de matéria seca de forragem foi influenciado pelos níveis de suplementação. Os animais do grupo controle apresentaram maior consumo de matéria seca (9,27 kg/dia), não havendo diferença entre os demais níveis de suplementação. A redução do consumo de forragem foi mais evidenciada para o nível de fornecimento de 1,0% PV (1,95% PV), sem alterações no ganho de peso dos animais. Observou-se, então, a ocorrência de efeitos substitutivos e aditivos simultaneamente, proporcionando aumento da capacidade de suporte de 16, 25, 27 e 32%, para os níveis de suplementação de 0,125; 0,25; 0,5 e 1,0%PV. Os valores de pH para todos os tratamentos apresentaram estabilidade, com valores superiores ao limite estipulado para a inibição da digestibilidade da fibra. Os teores de amônia ruminal nos animais suplementados mantiveram-se acima do limite de 10 mg/dL, para maximizar o crescimento microbiano e a digestibilidade ruminal em condições tropicais.
ASSUNTO(S)
amônia ruminal braquiária efeito associativo farelo de soja suplementação protéica ph
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