Reconstrução de membros inferiores: perfil, manejo e evolução dos pacientes do Hospital Regional da Asa Norte do Distrito Federal
AUTOR(ES)
MACEDO, JEFFERSON LESSA SOARES, ROSA, SIMONE CORRÊA, BOTELHO, DANIEL LOBO, SANTOS, CLENDES PEREIRA DOS, QUEIROZ, MURILO NEVES DE, GOMES, TABATHA GONÇALVES ANDRADE CASTELO BRANCO
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar o tratamento de feridas traumáticas complexas de membros inferiores analisando suas características, tipos, condutas e evolução, com ênfase no tratamento cirúrgico. Métodos: estudo prospectivo de pacientes tratados pela Cirurgia Plástica em um hospital regional do Distrito Federal no período de um ano. Os dados foram coletados através de avaliações seriadas e registro de contatos telefônicos. Resultados: foram estudados 40 pacientes com média de idade de 25,6 anos, predominantemente homens (62,5%). As feridas do terço distal do membro inferior foram mais frequentes (37,5%). 55% apresentavam exposições óssea ou tendinosa e 35%, fraturas expostas do membro inferior. O tratamento foi enxerto de pele (57,5%), retalho fascio-cutâneo local (15%), retalho muscular (12,5%), retalho fascio-cutâneo de perna cruzada, retalho sural reverso (12,5%) e retalho microcirúrgico (2,5%). A avaliação em curto prazo evidenciou que 35 pacientes tiveram resultado excelente ou bom (87,5%), quatro tiveram resultado regular (10%), e um teve resultado insatisfatório (2,5%). Em longo prazo, dos 18 pacientes que responderam ao questionário, dez deambularam, mesmo que com apoio, no primeiro trimestre após a cirurgia (55,6%). Conclusâo: nosso estudo mostrou que o perfil dos pacientes com trauma de membros inferiores que necessitaram de reconstrução cirúrgica foi representado por homens jovens, envolvidos em acidentes motociclísticos, durante situação de lazer, sendo o terço distal da perna a região mais acometida. A enxertia foi a técnica mais utilizada para reconstrução e a avaliação funcional pós-operatória demonstrou que, apesar de lesões complexas, a maioria dos pacientes evoluiu com processo de cicatrização favorável e sucesso na evolução funcional.
ASSUNTO(S)
extremidade inferior ferimentos e lesões escala de gravidade do ferimento cirurgia plástica
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