Recomendações farmacêuticas em unidade de terapia intensiva: três anos de atividades clínicas
AUTOR(ES)
Fideles, Giovanni Montini Andrade, Alcântara-Neto, José Martins de, Peixoto Júnior, Arnaldo Aires, Souza-Neto, Paulo José de, Tonete, Taís Luana, Silva, José Eduardo Gomes da, Neri, Eugenie Desirèe Rabelo
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar 3 anos de atividades clínicas e recomendações farmacêuticas aceitas durante a rotina diária do farmacêutico na unidade de terapia intensiva clínica adulta. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, transversal, realizado no período de junho de 2010 a maio de 2013, em um hospital universitário, terciário, durante o qual foram categorizadas e analisadas as recomendações farmacêuticas. Resultados: Foram analisadas 834 recomendações farmacêuticas (média anual de 278), sendo estas classificadas em 21 categorias. As recomendações farmacêuticas foram dirigidas principalmente a médicos (n = 699; 83,8%), sendo as mais frequentes: manejo de diluição (n = 120; 14,4%), ajuste de dose (n = 100; 12,0%) e manejo de evento adverso a medicamento (n = 91; 10,9%). Comparando-se os períodos, verificou-se crescimento, ao longo dos anos, das recomendações farmacêuticas com maior componente clínico e diminuição daquelas referentes a aspectos logísticos, como a provisão de medicamentos. As recomendações envolveram 948 medicamentos, tendo destaque para os anti-infecciosos de uso sistêmico. Conclusão: A atuação do farmacêutico no cuidado intensivo evoluiu na instituição onde o estudo foi realizado, caminhando das ações reativas associadas à logística para a participação clínica efetiva junto à equipe multiprofissional (ações proativas).
ASSUNTO(S)
atenção farmacêutica serviço de farmácia hospitalar farmacêuticos unidades de terapia intensiva
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