Receptividade do estigma e desenvolvimento do tubo polínico em flores de pessegueiro submetidas à temperatura elevada
AUTOR(ES)
Zanandrea, Ilisandra, Raseira, Maria do Carmo Bassols, Santos, Juliano dos, Silva, João Baptista da
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
Dentre os diversos fatores que afetam a produtividade do pessegueiro em regiões subtropicais, está a ocorrência de temperaturas elevadas no início da floração. Tais temperaturas podem causar danos ao estigma e à germinação do grão de pólen, ocasionando decréscimo na fecundação e na fixação dos frutos. O presente trabalho teve por objetivo detectar diferenças entre genótipos quanto à tolerância à temperatura elevada (29±2ºC), bem como verificar se tais diferenças poderiam ser detectadas por um processo simples, utilizando ramos destacados. Para isso, foram realizados dois experimentos, sendo um com ramos destacados e outro com plantas inteiras em vasos, obtidas por enxertia, no outono. As estimativas de graus de receptividade do estigma e de comprimento do tubo polínico nos ramos destacados sugerem que as seleções Conserva 1566 e Conserva 693 e a cv. 'Maciel' não sofrem negativamente influência da temperatura de 29°C. A receptividade do estigma, mesmo em ramos destacados, pode discriminar os genótipos quanto à tolerância da parte feminina a temperaturas próximas a 29°C.
ASSUNTO(S)
prunus persica pêssego floração abortamento floral
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