Realidade vivenciada e atividades educativas com prostitutas: subsídios para a prática de enfermagem
AUTOR(ES)
Moura, Ana Débora Assis, Pinheiro, Ana Karina Bezerra, Barroso, Maria Grasiela Teixeira
FONTE
Escola Anna Nery
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
As prostitutas não deixam de estar relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis (DST), pois o sexo faz parte do seu dia-a-dia, como profissão. Este estudo objetiva descrever as condições de vida e saúde das prostitutas e analisar o trabalho educativo realizado pela Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE) quanto à prevenção das DST/AIDS. Do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada de novembro de 2006 a janeiro de 2007, acompanhando as educadoras sociais da APROCE em algumas zonas de prostituição de Fortaleza. Observou-se que as prostitutas vivem em precárias condições socioeconômicas, não têm assistência à saúde adequada e que, apesar de relatarem usar o preservativo em todas as relações sexuais, a realidade é bem diferente. Conclui-se que as estratégias de Educação em Saúde utilizadas pela APROCE estimulam, de certa forma, a mudança de comportamento, pois repassam informações sobre DST/AIDS e entregam frequentemente o preservativo para as prostitutas.
ASSUNTO(S)
prostituição doenças sexualmente transmissíveis síndrome da imunodeficiência adquirida educação em saúde prevenção primária
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