Realce de fundo do parênquima: comportamento durante quimioterapia neoadjuvante para câncer de mama e relação com resposta patológica completa

AUTOR(ES)
FONTE

Radiol Bras

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar o realce de fundo do parênquima (RFP), suas características e seu comportamento pré- e pós-quimioterapia neoadjuvante (QTN) em ambas as mamas em pacientes com câncer de mama unilateral. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal retrospectivo realizado em um serviço acadêmico e um centro especializado em mamas, que incluiu mulheres com câncer de mama invasivo submetidas a QTN e que realizaram exames de ressonância magnética (RM) das mamas com contraste antes e depois da quimioterapia, entre julho de 2007 e julho de 2017. Os exames foram realizados de acordo com protocolo padronizado. O RFP foi avaliado em ambas as mamas de acordo com o ACR BI-RADS, 5ª edição. Foi aplicada análise de regressão logística. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi p < 0,05. Resultados: Foram analisadas 150 mulheres. A idade média foi de 45,2 anos (20–74 anos). Na análise de regressão multivariada, apenas a idade inferior a 50 anos e redução do RFP correlacionaram-se independentemente com o nível alto de RFP em ambas as mamas: mamas afetadas (odds ratio [OR]: 6,55; intervalo de confiança 95% [IC 95%]: 2,32–18,46 e OR: 17,75; IC 95%: 4,94–63,73, respectivamente); mamas contralaterais (OR: 6,55; IC: 95% 2,32–18,46 e OR: 18,47; IC 95%: 5,19–66,49, respectivamente). Conclusão: Idade abaixo de 50 anos e redução do RFP pós-QTN correlacionaram-se independentemente com maior RFP pré-QTN em ambas as mamas em pacientes com câncer de mama invasivo unilateral submetidas a QTN.

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