Reação alérgica ao corante azul patente em cirurgia de mama - relato de caso
AUTOR(ES)
Maranhão, Marcius Vinícius M., Nóbrega, Dyluzia Kelly Amaral da, Anunciação, Carlos Eduardo Caiado, Maia, Barbara de Alcântara Brito, Mariano, Paulo Virgílio Dantas
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Os autores apresentam um caso de reação alérgica ao azul patente em uma paciente submetida à exérese de linfonodo em sentinela associada a uma ressecção segmentar de mama. Paciente apresentou aproximadamente pós 20 minutos da injeção do corante hipotensão (PA = 70 × 30 mmHg) associada a aumento da frequência cardíaca. Foi tratada satisfatoriamente com diminuição da fração inspirada do anestésico inalatório e reposição volêmica. No fim do procedimento apresentava placas urticariformes azuladas em cabeça, pescoço, membros superiores e tronco e foi usada hidrocortisona. Evoluiu, sem intercorrências, na sala de recuperação pós-anestésica e teve alta duas horas após o término do procedimento cirúrgico sem a presença das alterações cutâneas. Alta hospitalar na manhã seguinte à cirurgia. A incidência de reações alérgicas com o emprego do azul patente é muito superior às reações de hipersensibilidade observadas com drogas anestésicas e adjuvantes. Portanto, o anestesiologista deve ficar atento à instabilidade cardiovascular associada a alterações cutâneas quando do uso do azul patente para o diagnóstico precoce e tratamento adequado dessa reação de hipersensibilidade com o emprego do corante.
ASSUNTO(S)
anestesia anafilaxia hipersensibilidade azul patente
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