Reação à murcha bacteriana de pimentas Capsicum comercializadas na região do Distrito Federal

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO No Brasil, as espécies Ralstonia solanacearum e R. pseudosolanacearum causam perdas substanciais ao induzir a murcha bacteriana em diversas solanáceas, sendo a segunda a principal espécie associada com as pimentas (Capsicum sp.). Para verificar a reação à murcha bacteriana neste grupo de hortaliças comercializadas no Distrito Federal (DF), frutos de distintos genótipos dentro do gênero foram coletados em seis feiras distribuídas nas cidades satélites Gama, Sobradinho e Guará. Plantas com quatro folhas verdadeiras derivadas de sementes obtidas desses frutos foram inoculadas pela raiz com inóculo na concentração de 108 UFC/mL de um isolado representativo de R. pseudosolanacearum (raça 1, biovar 3, filotipo I, sequevar 18). As espécies avaliadas foram: Capsicum frutescens (‘pimenta-malagueta’), C. baccatum var. pendulum (‘pimenta-dedo-de-moça’) e C. chinense (‘pimenta-de-bode’ vermelha e amarela, ‘pimenta-cumarí-do-Pará’, ‘pimenta-biquinho’, ‘pimenta-habanero’ e ‘pimenta-de-cheiro’). Nem todas as espécies de Capsicum foram encontradas nas seis feiras da região. A reação dos genótipos à murcha bacteriana foi variável. Dos 26 genótipos, nenhum apresentou uma resposta do tipo imune, 10 foram considerados resistentes e 16 suscetíveis, como indicado pelo agrupamento por Scott-Knott (5%). Todos os quatro genótipos de C. baccatum var. pendulum foram resistentes, 14 de C. chinense foram suscetíveis e C. frutescens mostrou reação variável. Esses resultados contribuem para a escolha de tipos de pimentas e genótipos a serem cultivados em solos com históricos diferentes de ocorrência da murcha bacteriana.

ASSUNTO(S)

ralstonia solanacearum ralstonia pseudosolanacearum capsicum sp. capsicum chinense capsicum baccatum var. pendulum capsicum frutescens suscetibilidade resistência a doenças

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