Ratas esqueleticamente maduras são um modelo satisfatório para estudar osteoporose?

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se ratas Wistar com 56 semanas de idade são um modelo satisfatório para estudar osteoporose. MATERIAIS E MÉTODOS: Ratas com 6 e 36 semanas de idade (n = 8 por grupo) foram criadas por um período de 20 semanas e alimentadas com dieta completa em Ca, fósforo e vitamina D para ratas adultas. Os fêmures foram analisados quanto à massa óssea pela técnica de absortiometria por dupla fonte de raios-X, morfometria e propriedades biomecânicas; os marcadores séricos do metabolismo ósseo analisados foram paratormônio (PTH), osteocalcina (OC), osteoprotegerina (OPG), fator receptor ativador nuclear Κappa B ligante (RANKL), peptídeos C-terminal de colágeno tipo I (CTX-I), cálcio total e atividade da fosfatase alcalina (FA). RESULTADOS: As ratas com 56 semanas de vida apresentaram uma importante diferença no metabolismo ósseo quando comparadas ao grupo das ratas jovens, como, por exemplo, maior energia para quebrar a diáfise do fêmur, menores níveis de OC, CTX-I e ALP e maiores níveis de PTH mesmo com dieta adequada em cálcio. CONCLUSÃO: As ratas com 26 semanas de vida podem ser consideradas muito jovens para estudar a perda óssea relacionada à idade, porém, as ratas com 56 semanas de vida podem representar um bom modelo dos estágios iniciais das alterações associadas à idade no metabolismo ósseo.

ASSUNTO(S)

envelhecimento metabolismo ósseo osteoporose menopausa

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