Rapid diagnosis of respiratory distress syndrome by oral aspirate in premature newborns,

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/09/2019

RESUMO

Resumo Objetivo: O teste das microbolhas estáveis no aspirado gástrico e no líquido amniótico foi usado no diagnóstico da síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido. Contudo, nenhum estudo fez esse teste nos aspirados bucais de neonatos prematuros. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho do teste das microbolhas estáveis em aspirados bucais de recém-nascidos prematuros para prever síndrome do desconforto respiratório. Método: Este estudo incluiu neonatos com idade gestacional < 34 semanas. Os fluidos orais foram obtidos imediatamente após o nascimento e os fluidos gástricos foram coletados nos primeiros 30 minutos de vida. As amostras foram congeladas e testadas em 72 horas. Resultados: A amostra foi composta de aspirados pareados de 64 recém-nascidos, divididos em dois grupos: grupo de síndrome do desconforto respiratório (n = 21) e grupo de controle (n = 43). A mediana (intervalo interquartil) da contagem das microbolhas estáveis nas amostras de fluido oral dos neonatos com síndrome do desconforto respiratório foi significativamente menor que a dos neonatos que não desenvolveram sintomas respiratórios: grupo de síndrome do desconforto respiratório = 12 (8-22) microbolhas estáveis/mm2; grupo de controle = 100 (48-230) microbolhas/mm2 (p < 0,001). A correlação entre a contagem das microbolhas nos aspirados gástricos e bucais foi 0,90 (intervalo de confiança de 95% = 0,85-0,95; p < 0,001). Considerando um ponto de corte de 25 microbolhas/mm2, a sensibilidade e a especificidade do teste das microbolhas estáveis foram 81,4% e 85,7%, respectivamente. Conclusão: O estudo sugere que o teste das microbolhas estáveis feito no aspirado bucal é uma opção confiável ao fluido gástrico para a predição da síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido.Abstract Objective: The stable microbubble test on gastric aspirate and on amniotic fluid has been used for the diagnosis of respiratory distress syndrome in the newborn. However, no study has performed this test on oral aspirates from premature infants. The objective of this study was to evaluate the performance of the stable microbubble test on oral aspirates from preterm newborns to predict respiratory distress syndrome. Method: This study included infants with gestational age <34 weeks. Oral fluids were obtained immediately after birth and gastric fluids were collected within the first 30 minutes of life. The samples were frozen and tested within 72 hours. Results: The sample was composed of paired aspirates from 64 newborns, who were divided into two groups: respiratory distress syndrome group (n = 21) and control group (n = 43). The median (interquartile range) of the stable microbubble count in the oral samples of infants with respiratory distress syndrome was significantly lower than that of infants who did not develop respiratory symptoms: respiratory distress syndrome group = 12 (8 -22) stable microbubbles/mm2; control group = 100 (48 -230) microbubbles/mm2 (p < 0.001). The correlation between microbubble count in gastric and oral aspirates was 0.90 (95% confidence interval = 0.85 -0.95; p < 0.001). Considering a cut-off point of 25 microbubbles/mm2, the sensitivity and the specificity of the stable microbubble test were 81.4% and 85.7%, respectively. Conclusion: The study suggests that the stable microbubble test performed on oral aspirate is a reliable alternative to that performed on gastric fluid for the prediction of respiratory distress syndrome in the newborn.

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