RACHELS BLUNDERBUSS: MARIA MOURA, TELEVISION AND POWER / O BACAMARTE DE RACHEL: MARIA MOURA, TELEVISÃO E PODER
AUTOR(ES)
PATRICIA COELHO MORETZSOHN
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
Ao longo do tempo, mulher e cultura de massa sempre foram identificadas. Andreas Huyssen aproximou-as ao mostrar a maneira como ambas foram capazes de ameaçar o mundo masculino e burguês do século XIX. Neste roteiro comentado, inspirado no livro Tantos Anos, de Maria Luíza de Queiroz e Rachel de Queiroz, no romance Memorial de Maria Moura, de Rachel de Queiroz, e na minissérie homônima, adaptada do romance e exibida pela TV Globo em 24 capítulos no ano de 1994, vemos - na forma de programa para a televisão - como a escritora Rachel de Queiroz, uma mulher que viveu muito, e sempre entre os intelectuais e poderosos de sua época, acabou por inspirar- se em sua própria vivência para criar aquela que viria a ser sua última heroína: Maria Moura. Levada à tela da televisão, a minissérie Memorial de Maria Moura, mesmo tendo sido (como é característico do meio) o resultado de um processo no qual a autoria é fragmentada, apresenta uma heroína que não perdeu a característica que mais a aproxima de sua criadora Rachel de Queiroz: a atração pelo poder.
ASSUNTO(S)
feuilleton melodrama mass culture matriarca televisao heroine melodrama screenplay heroina cultura de massa roteiro matriarch folhetim television
ACESSO AO ARTIGO
Documentos Relacionados
- Arend, Silvia Maria F.; Moura, Esmeralda Blanco B. de; Sosenski, Susana (org.). Infâncias e juventudes no século XX: histórias latino-americanas
- Língua, sujeito e enunciação em "Memorial de Maria Moura": deslizamentos metonímicos e metafóricos
- O CARTAZ POLÍTICO: PODER E POTÊNCIA
- Jovens, imaginário de paz e televisão
- Inoculação das sementes e adubações nitrogenada e molíbdica do feijoeiro-comum, em Rolim de Moura, RO