Raça e mortalidade cerebrovascular no Brasil
AUTOR(ES)
Lotufo, Paulo Andrade, Bensenor, Isabela Judith Martins
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Sendo desconhecidas as taxas de mortalidade cerebrovascular segundo raça no Brasil, foram coletadas informações de óbitos de 2010 do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas as taxas de mortalidade cerebrovascular, ajustadas por idade (por 100 mil), com intervalo de confiança de 95%, por sexo e raça/cor de pele. A diferença entre brancos, pardos e negros foi significativa para homens, com taxas, respectivamente, de 44,4 (43,5;45,3), 48,2 (47,1;49,3) e 63,3 (60.6;66,6); e para mulheres, com taxa, respectivamente, de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) e 51,0 (48,6;53,4). Em conclusão, a mortalidade cerebrovascular no Brasil é maior entre negros.
ASSUNTO(S)
acidente vascular cerebral, epidemiologia coeficiente de mortalidade gênero e saúde origem Étnica e saúde
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