Questões atuais relativas à dosagem e à descrição da excreção urinária de albumina
AUTOR(ES)
Miller, W. Greg, Bruns, David E., Hortin, Glen L., Sandberg, Sverre, Aakre, Kristin M., McQueen, Matthew J., Itoh, Yoshihisa, Lieske, John C., Seccombe, David W., Jones, Graham, Bunk, David M., Curhan, Gary C., Narva, Andrew S.
FONTE
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
ANTECEDENTES: A excreção urinária de albumina indica lesão nos rins e é reconhecida como fator de risco para a progressão das doenças renal e cardiovascular. A dosagem da albumina urinária chama a atenção sobre a necessidade clínica de relatos de resultados precisos e claramente descritos. O National Kidney Disease Education Program e a Federação Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial (IFCC) reuniram-se para avaliar o estado atual das questões pré-analíticas, analíticas e pós-analíticas que afetam as dosagens da albumina na urina e para identificar as áreas que necessitam de melhorias. CONTEÚDO: A química da albumina na urina não é completamente compreendida. Diretrizes atuais recomendam a utilização da relação albumina/creatinina (RAC) como substituta para a coleta de amostras cronometradas de urina, frequentemente inadequadas. Os resultados da RAC são afetados pela preparação do paciente, pela hora do dia da coleta das amostras e não é padronizada. Foram relatadas consideráveis diferenças intermétodos para a dosagem tanto de albumina quanto de creatinina, mas a verdade é desconhecida, porque não existem procedimentos de referência para a dosagem de albumina e não há materiais de referência para qualquer um desses analitos na urina. Os intervalos de referência recomendados para a RAC não consideram as grandes diferenças intergrupos na excreção da creatinina (por exemplo, relacionadas com diferenças em idade, sexo e etnia), nem o aumento contínuo no risco relacionado com a excreção de albumina. DISCUSSÃO: Necessidades clínicas foram identificadas para a padronização de (a) métodos de coleta da urina, (b) dosagens de albumina e de creatinina na urina com base em um sistema de referência completo, (c) relatórios dos resultados dos testes e (d) intervalos de referência para a RAC.
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