Quem é bom (e eu gosto) é bonito: efeitos da familiaridade na percepção de atratividade física em pré-escolares
AUTOR(ES)
Lee-Manoel, Cristina Landgraf, Morais, Maria de Lima Salum e, Bussab, Vera Silvia Raad, Otta, Emma
FONTE
Psicologia: Reflexão e Crítica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
O estudo procurou determinar a relação entre julgamentos de atratividade física, indicadores sociométricos e atributos comportamentais em pré-escolares. A atratividade das crianças foi avaliada por três adultas familiarizadas com elas, por três adultas que não as conheciam, por seus colegas e por elas próprias. Foram apuradas as escolhas positivas e negativas que cada criança recebeu. As crianças julgaram o comportamento dos colegas dentro de quatro dimensões: alegre/ triste; agressivo/ não agressivo; sociável/ isolado; colaborador/ perturbador. Para avaliar a autopercepção das crianças, aplicou-se a Escala Ilustrada de Competência e Aceitação Social Percebidas para Crianças. Encontraram-se correlações significativas entre a avaliação de atratividade física segundo adultas familiarizadas e segundo os colegas com escolhas positivas e com atributos comportamentais pró-sociais. Os resultados denotam ligações entre afeto, julgamento de atratividade e avaliações comportamentais bem estabelecidas em crianças de 5 anos, indicando que o efeito do estereótipo torna-se menor à medida que aumenta o grau de informação sobre a pessoa que está sendo julgada.
ASSUNTO(S)
atratividade física escolhas sociométricas características comportamentais auto-percepção
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