Queixas vocais e grau de disfonia em professoras do ensino fundamental
AUTOR(ES)
Azevedo, Luciana Lemos de, Vianello, Luciana, Oliveira, Hellen Glayce Pereira de, Oliveira, Igor de Alvarenga, Oliveira, Bruna Ferreira Valenzuela de, Silva, Carla Menezes da
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
OBJETIVO: Realizar o levantamento das queixas vocais e grau de disfonia encontradas em professoras de uma Escola Municipal da Cidade de Betim. MÉTODOS: Foi realizada coleta de dados de 13 professoras do ensino fundamental, com idade entre 20 a 50 anos (média de 36 anos) e carga horária mínima de 20 horas semanais, por meio de questionário aplicado e gravação de voz, no programa de análise acústica GRAM 5.7. Os dados foram analisados e as vozes classificadas por três fonoaudiólogas com experiência clínica na área, mínima de cinco anos. RESULTADOS: Das professoras incluídas no estudo, 30,77% apresentaram qualidade vocal sem alteração, 23,08% apresentaram disfonia discreta, 46,15% disfonia moderada e nenhuma apresentou disfonia severa. Intervalos de confiança de 95% estimaram proporções mínimas de 6,6% de professoras com disfonia discreta e 22,39% com disfonia moderada na população de referência. Independentemente do tipo de queixa vocal, o número total de queixas entre as professoras com disfonia moderada foi significantemente maior do que entre professoras sem alterações de voz. Não houve, no entanto, diferenças entre os grupos na distribuição das queixas específicas, quando estas foram analisadas isoladamente. CONCLUSÃO: A maioria dos professores da amostra apresentou qualidade vocal alterada, sendo o grau moderado o mais frequente. Queixas específicas parecem se distribuir igualmente entre professoras com e sem alteração de voz. Os resultados apontam a importância de projetos de saúde vocal para esta população.
ASSUNTO(S)
voz fonação qualidade da voz distúrbios da voz doenças profissionais
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