QUEIMADAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: PORQUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS TÊM EFEITO LIMITADO?
AUTOR(ES)
FONSECA-MORELLO, THIAGO, RAMOS, ROSSANO, STEIL, LARA, PARRY, LUKE, BARLOW, JOS, MARKUSSON, NILS, FERREIRA, AMANDA
FONTE
Ambient. soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo O artigo identifica os principais fatores que limitam a eficácia de políticas públicas vigentes para reduzir queimadas e incêndios florestais na Amazônia brasileira. Entre eles, destacam-se (i) a alocação majoritária do orçamento para combate de incêndios em detrimento da prevenção, (ii) a circunscrição geográfica da atuação federal e a reduzida estrutura pública estadual, (iii) insuficiências institucionais e custos de transação referentes ao licenciamento de queimadas e, (iv) o acesso limitado a crédito, mercado consumidor, mão-de-obra e assistência técnica, restrições estas que impedem a difusão de práticas agropecuárias substitutas às queimadas. Recomenda-se que as políticas públicas sejam reestruturadas para levar em conta o custo-benefício das ações e incluir, em seu desenho e implementação, as comunidades dependentes de queimadas. É igualmente necessário o avanço em políticas socioeconômicas complementares.
ASSUNTO(S)
políticas públicas amazônia fogo
Documentos Relacionados
- Perspectivas para a economia brasileira: inserção internacional e políticas públicas
- Novas territorialidades na Amazônia: desafio às políticas públicas
- Políticas públicas e a educação infantil brasileira: problemas, embates e armadilhas
- Impactos na saúde humana de partículas emitidas por queimadas na Amazônia brasileira
- Fogo e emissão de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais da Amazônia brasileira