QUANTIFYING OF DEVELOPMENT AND PRE-BREEDING OF Aspilia montevidensis (Spreng.) / QUANTIFICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E PRÉ-MELHORAMENTO DE Aspilia montevidensis (Spreng.)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Aspilia montevidensis, considerada uma planta daninha, devido a grande exuberância de suas flores apresenta um potencial ornamental. Assim, no futuro, através da caracterização do desenvolvimento e programas de melhoramento genético pode-se chegar a cultivares ornamentais. Os objetivos da dissertação foram: Determinar a temperatura base, o plastocrono, o número final de nós e a duração de algumas fases do ciclo de desenvolvimento de A. montevidensis (capítulo I) e verificar a produção de sementes e avaliar a germinação de sementes coletadas em diferentes populações, avaliar o estabelecimento in vitro a partir de segmentos nodais de A. montevidensis provenientes de plantas de duas populações e avaliar a multiplicação in vitro da população que obteve melhor desempenho no estabelecimento (capítulo II). Dois experimentos foram conduzidos no campo experimental, no Laboratório de Analise de Sementes de Produção (LASP) e no Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento da Universidade Federal de Santa Maria. No primeiro experimento foram realizadas cinco épocas de cultivo a campo (20/12/2005, 14/02/2006, 06/03/2006, 04/04/2006, 05/05/2006) e uma em casa de vegetação (08/06/2006). As datas dos estágios de desenvolvimento transplante (T), botão visível (BV), capítulo aberto (CA) e capítulo senescente (CS), e o número de nós visíveis foram registradas na haste principal (HP) e em hastes laterais. A temperatura base (Tb) de emissão de nós foi determinada pelo método do menor QME e a Tb das fases T-BV e BV-CS foi estimada por três métodos. A soma térmica diária (STd, C dia) foi calculada a partir do transplante e o plastocrono (C dia nó-1) foi estimado. No segundo experimento foi medido o diâmetro de 45 capítulos coletados em três populações sendo contado o número de sementes viáveis e abortadas e verificada a massa média das sementes viáveis. Foram realizados também testes de germinação a 20C e 30C. No estabelecimento in vitro foi utilizado meio MS e segmentos nodais provenientes de duas populações sendo avaliados presença de contaminação (PCT), sobrevivência (S), estabelecimento (E), número total de nós (NT), número de folhas (NF), presença de gemas laterais (PGL), número de gemas laterais (NGL) e presença de raízes (PR). Na multiplicação in vitro os tratamentos utilizados foram: meio MS, MS + 1 mg L-1 BAP e MS + 1 mg L-1 BAP + 0,01 mg L-1 ANA sendo avaliados NT, NF, PGL, NGL, PR e presença de calos (PC). A temperatura base estimada para emissão nós de A. montevidensis foi 0C e a Tb das fases T-BV e BV-CS foi 13C e 7C, respectivamente. O plastocrono e o número final de nós (NFN) variaram entre hastes e épocas de cultivo, sendo os menores valores de plastocrono e maiores valores de NFN observados na HP. A duração em C dia da fase T-BV variou entre hastes e épocas de cultivo enquanto que a duração das fases BV-CA e CA-CS, em geral não variou entre hastes e épocas. As diferenças encontradas no número e qualidade das sementes das distintas populações permitem verificar que a diferença entre os locais interfere diretamente na produção de semente de A. montevidensis. A temperatura de 20C é apropriada para a germinação de sementes de A. montevidensis. Segmentos nodais provenientes de plantas deprimidas pela endogamia apresentam um estabelecimento in vitro inferior. O meio indicado para multiplicação de A. montevidensis é o meio MS suplementado com 1mg L-1 de BAP associado a 0,01mg L-1 de ANA.

ASSUNTO(S)

agronomia propagation phenology propagação aspilia montevidensis fenologia aspilia montevidensis

Documentos Relacionados