Quantificação de DNA de Leishmania infantum em medula óssea, linfonodo e baço de cães
AUTOR(ES)
Ramos, Rafael Antonio Nascimento, Ramos, Carlos Alberto do Nascimento, Santos, Edna Michelly de Sá, Araújo, Flábio Ribeiro de, Carvalho, Gílcia Aparecida de, Faustino, Maria Aparecida da Gloria, Alves, Leucio Câmara
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi quantificar a carga parasitária deLeishmania infantum em cães pela técnica de PCR em tempo-real (qPCR). Amostras de medula óssea, linfonodo e baço foram obtidos de 24 cães sorologicamente positivos para L. infantum que foram submetidos à eutanásia pelo serviço de vigilância oficial. Segundo os sinais clínicos, os animais foram classificados em assintomáticos ou sintomáticos. Após extração de DNA, as amostras foram submetidas à qPCR para detecção e quantificação de DNA de L. infantum. Dos 24 cães, 12,5% (3/24) foram classificados como assintomáticos e 87,5% (21/24) como sintomáticos. A PCR em tempo real detectou DNA de L. infantum em 100% dos animais, em pelo menos uma amostra biológica. Considerando cada órgão isoladamente, foi observada uma positividade de 100% em medula óssea e linfonodo, já nas amostras de baço 95,9% (23/24) foram positivas. Não foi observada diferença estatística entre a quantidade média geral de DNA entre as diferentes amostras biológicas (P = 0,518). Considerando os diferentes grupos clínicos, a carga parasitária média geral variou significantemente (P = 0,022). De acordo com os resultados obtidos não foi possível eleger a mais apropriada amostra biológica para o diagnóstico, baseado apenas na carga parasitária. Portanto, outras características como a conveniência e a facilidade de obtenção da amostra devem ser consideradas.
ASSUNTO(S)
leishmania molecular diagnóstico carga parasitária cães
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