Quanta informação os médicos gerais e endócrinologistas tem sobre retinopatia diabética?

AUTOR(ES)
FONTE

Clinics

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar através de questionário o conhecimento dos médicos presentes no 12º Congresso Latino Americano de Diabetes Realizado em São Paulo Brasil, Setembro de 2004. MATERIAIS E MÉTODOS: Através de um questionário aplicado a 168 especialistas em endocrinologia presentes no 12º Congresso Latino Americano de Diabetes realizado São Paulo - Brasil em Setembro de 2004, os autores interrogaram sobre a experiência e conduta em relação à Retinopatia Diabética e ao exame oftalmológico. RESULTADOS: Dos 168 médicos, apenas 36,9% encaminhavam corretamente ao oftalmologista os pacientes com diabetes do tipo 1, enquanto 86,9% o faziam de acordo com a Academia Americana de Oftalmologia para os diabéticos do tipo 2. Quanto ao correto encaminhamento dos pacientes para exame de fundo de olho: os médicos com tempo de formação inferior a cinco anos foram os que mais realizam esta prática (54,8%), comparados àqueles com 20 ou mais anos (22,1%). Quanto à experiência em fundoscopia durante a especialização, embora 52,40% afirmassem possuir experiência, apenas 21,4% dos entrevistados realizavam fundo de olho em seus pacientes. Para 84,5% dos entrevistados, o exame de fundo de olho influenciava o tratamento clínico sistemico. CONCLUSÃO: O estudo demonstra que o conhecimento médico das medidas preventivas e de periodicidade do exame da Retinopatia Diabética apresenta-se distante do ideal, para diabéticos tipo 1 e satisfatória para diabéticos tipo 2. Médicos graduados ate 5 anos apresentaram maior porcentagem de correto encaminhamento. A presença de retinopatia diabética no exame de fundo de olho influencia o tratamento clinico sistêmico da maioria dos médicos entrevistados.

ASSUNTO(S)

conhecimento diabetes retina retinopatia diabética

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