Quando um diagnóstico inesperado ocorre: um sarcoma vaginal na pré-menopausa

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-01

RESUMO

Resumo O cancro vaginal é uma doença rara. A evidência para a sua abordagem reside fundamentalmente em casos clínicos ou pequenas séries de casos. Dentre os tipos de cancro histológicos, o mais frequente é o carcinoma espinocelular, seguido do adenocarcinoma. Mas o que fazer em presença de um sarcoma ainda mais raro numa mulher pré-menopáusica? No presente estudo, descrevemos o caso de uma mulher de 53 anos apresentando metrorragia por dois meses, avaliada após um episódio intenso. Foi então documentada uma tumefacção vaginal necrótica e ulcerativa, submetida a biópsia, que revelou um sarcoma vaginal. A paciente foi encaminhada para radioterapia com50 Gy (comos objetivos de controlo da sintomatologia e de redução tumoral para posterior exenteração pélvica com radioterapia intraoperatória) e desenvolveu, ao final do tratamento, umquadro demestastização extra pélvica, que ocasionou um desfecho negativo rápido. Apesar do mau prognóstico inicial, um esquema de quimiorradiação ou cirurgia primária poderiam ter alcançado (ainda que com maiores efeitos laterais) uma maior sobrevivência. Este estudo de caso aborda uma discussão sobre as estratégias de abordagem do sarcoma vaginal em estádios avançados e na mulher pré-menopáusica.

ASSUNTO(S)

cancro vaginal sarcoma vaginal radioterapia pélvica coitorragia hemorragia ginecológica

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