Quando se deve repetir endoscopia em pacientes com dispepsia?
AUTOR(ES)
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul
FONTE
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/06/2023
RESUMO
Pacientes com dispepsia já investigada com endoscopia podem necessitar de nova endoscopia nas seguintes situações:
– Controle de erradicação de H. pylori em pacientes com úlcera gástrica ou duodenal, pelo menos 4 semanas após o tratamento de erradicação;
– Controle de cicatrização de úlcera gástrica, após 8 a 12 semanas de uso de inibidor de bomba de prótons, nos casos em que houver: suspeita de malignidade (pacientes acima de 50 anos, presença de H. pylori, história familiar de câncer gástrico, impressão de malignidade na endoscopia inicial); etiologia da úlcera não esclarecida; biópsias não realizadas na endoscopia inicial ou sintomas persistentes;
– Presença de metaplasia e atrofia nas biópsias gástricas, a cada 1 a 3 anos, para rastreamento de neoplasia gástrica.
Não há necessidade de repetição de endoscopia em pacientes com gastrite enantematosa ou erosiva, hérnia hiatal, esofagite leve (grau A ou B) ou duodenite.
Em pacientes que mantém sintomas dispépticos (sem sinais de alarme) apesar do tratamento otimizado e investigação endoscópica negativa para úlcera ou neoplasia, sugere-se considerar outros diagnósticos que podem causar sintomas semelhantes, como doença do refluxo gastroesofágico, síndrome do intestino irritável, cólica biliar, gastroparesia diabética ou questões psicossociais que possam ser manejadas adicionalmente.
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ASSUNTO(S)
apoio ao diagnóstico médico d07 dispepsia/indigestão dispepsia endoscopia
ACESSO AO ARTIGO
https://aps-repo.bvs.br/aps/quando-se-deve-repetir-endoscopia-em-pacientes-com-dispepsia/Documentos Relacionados
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