Qualidade do queijo Minas frescal obtido do leite de vacas F1 Holandês/Zebu alimentadas com dietas com diferentes fontes de compostos nitrogenados

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Inst. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/11/2017

RESUMO

RESUMO: Objetivou-se avaliar rendimento, perfil de ácidos graxos, composição físico-química e sensorial do queijo Minas frescal produzido do leite de vacas alimentadas com dietas com diferentes fontes de compostos nitrogenados (farelo de soja, ureia, farelo de girassol e farelo de mamona detoxicado). Foram utilizadas oito vacas F1 Holandesas/Zebu, com produção média de 20 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em dois quadrados latinos 4 × 4, sendo compostos de quatro tratamentos (dietas), quatro animais e quatro períodos experimentais cada. Os queijos foram fabricados no último dia de cada período experimental. A composição físico-química, o rendimento e a textura do queijo foram semelhantes entre dietas experimentais. As dietas utilizadas influenciaram a concentração do ácido graxo C11:0, sendo superior para as dietas com farelo de soja e farelo de girassol; o C18:2 C9-T11 (CLA) mostrou-se superior para as dietas com ureia, farelo de soja e farelo de girassol; e o C20:3 para as dietas com farelo de soja e ureia. Para os demais ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados não foram observadas diferenças. Diferentes fontes de compostos nitrogenados na dieta de vacas, com produção média de 20 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura, não alteram a composição físico-química, o rendimento nem a aceitação do queijo Minas frescal, entretanto pode influenciar o perfil de ácidos graxos da gordura do queijo.

ASSUNTO(S)

farelo de girassol farelo de mamona farelo de soja ureia

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