Qualidade de vida em voz: o impacto de uma disfonia de acordo com gênero, idade e uso vocal profissional

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

OBJETIVO: Verificar o impacto auto-relatado de uma alteração vocal na qualidade de vida de indivíduos com queixa de voz, de acordo com gênero, idade e uso vocal profissional. MÉTODOS: Foram analisados 1304 questionários - Qualidade de Vida em Voz (QVV) - respondidos por brasileiros com queixa vocal variada, sendo 996 mulheres e 308 homens. No tratamento estatístico foram feitas comparações entre gênero, idade e nível de uso vocal profissional. RESULTADOS: Os resultados totais foram similares nos três domínios para homens (total 75,5; físico 71,3; sócio-emocional 82,3) e mulheres (total 74,9; físico 70,7; sócio-emocional 82,1). Observaram-se maiores escores do QVV nos indivíduos entre 20 e 29 anos (total 82,2; físico 77,8; sócio-emocional 89,2). De acordo com o nível de uso da voz, profissionais do nível I apresentaram os maiores índices (total 80,93 e físico 80,97). CONCLUSÃO: O impacto auto-relatado na qualidade de vida relacionado a uma alteração vocal foi percebido de maneira semelhante por homens e mulheres. Os indivíduos de 20 a 29 anos perceberam o impacto da disfonia na sua qualidade de vida diferente dos indivíduos das outras faixas etárias. Os profissionais com grande demanda de voz falada artística relataram sofrer o menor impacto de um problema de voz na qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

voz qualidade de vida distúrbios da voz disfonia perfil de impacto da doença cuidados de saúde avaliação em saúde efeito idade

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