Qualidade de vida em voz, avaliação perceptivoauditiva e análise acústica da voz de professoras com queixas vocais

AUTOR(ES)
FONTE

Audiol., Commun. Res.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

Objetivo Correlacionar a qualidade de vida em voz (QVV), avaliação vocal perceptivoauditiva e acústica de professoras com queixas vocais. Métodos Participaram do estudo 74 professoras com idades entre 20 e 62 anos (média 38,75 anos). Foram realizadas autoavaliação da QVV, avaliação vocal perceptivoauditiva, análise vocal acústica de fonte glótica e espectrográfica, em banda estreita (EBE) e banda larga (EBL) e análise estatística pertinente. Resultados Houve correlação negativa entre QVV e frequência fundamental (f0), f0 máxima e desvio padrão da f0; rugosidade e variação da amplitude. Ocorreu correlação positiva entre QVV e escurecimento do traçado em todo o espectrograma vocal, definição e número de harmônicos em EBE; grau geral de alteração vocal e índice de fonação suave, presença de ruído nas altas frequências na EBL; grau geral de alteração vocal, escurecimento do 1º formante e maior definição do 2º formante na EBL; soprosidade ejitter percentual, jitter absoluto, média relativa da perturbação, quociente de perturbação do pitchsuavizado, quociente de perturbação do pitch,índice de fonação suave, presença de ruído nas altas frequências em EBL, substituição de harmônicos por ruído nas altas frequências e em todo espectrograma em EBE. Conclusão Quanto menor a f0, maior o escurecimento do traçado espectrográfico, definição e número de harmônicos, maior a QVV relacionada à voz. As análises perceptivoauditiva e acústicas mostraram correlações importantes quanto à presença de energia aperiódica e instabilidade do sinal vocal. As avaliações acústica, perceptivoauditiva e de QVV relacionada à voz foram complementares na caracterização vocal das docentes.

ASSUNTO(S)

distúrbios da voz docentes qualidade da voz qualidade de vida voz

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