Qualidade de vida em gestantes com epilepsia versus mulheres com epilepsia
AUTOR(ES)
Lunardi, L L, Costa, A L C, Guerreiro, C A M, Souza, E A P
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Admite-se que 25% dos pacientes com epilepsia sejam mulheres em idade fértil e que 0,3% a 0,6% de todas as crianças nascidas sejam filhas de mães epilépticas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida em gestantes com epilepsia e compará-la com a de mulheres com epilepsia não grávidas. Foram avaliados dois grupos (Grupo Experimental - 29 gestantes com epilepsia e Grupo Controle - 30 mulheres com epilepsia) atendidos no HC/UNICAMP. As pacientes foram submetidas a três encontros para a realização de anamnese e a aplicação do QQV-65. Não encontramos diferenças significativas na avaliação de qualidade de vida ao comparar ambos os grupos. No entanto quando avaliados individualmente no período pré e pós-natal, observamos diferenças significativas nos aspectos: saúde (p=0,0495), físico (p=0,02868) e emocional (p=0,0253) no QQV-65. Este estudo mostrou que a gravidez pode ser interpretada como um estressor. No final da gravidez, quando este estressor foi removido, mulheres com epilepsia mostraram melhora na qualidade de vida.
ASSUNTO(S)
mulheres gravidez qualidade de vida epilepsia
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