Qualidade de vida e percepção da doença entre portadores de hipertensão arterial
AUTOR(ES)
Brito, Daniele Mary Silva de, Araújo, Thelma Leite de, Galvão, Marli Teresinha Gimeniz, Moreira, Thereza Maria Magalhães, Lopes, Marcos Venícios de Oliveira
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-04
RESUMO
Objetivou-se investigar a qualidade de vida de portadores de hipertensão arterial e associar estes resultados à percepção dos pacientes sobre a gravidade da doença. Foram avaliados 113 pacientes com hipertensão arterial em seguimento em uma unidade de saúde de Fortaleza, Ceará, Brasil, de maio a agosto de 2002, utilizando-se uma escala de avaliação internacional de qualidade de vida, denominada SF-36. Do total de pacientes, 77% eram do sexo feminino, grande proporção com idade superior a 50 anos, vivendo com familiares e exercendo algum tipo de ocupação. Pela avaliação da SF-36, observou-se comprometimento da qualidade de vida nos diferentes domínios, embora os pacientes tenham considerado a doença como sem gravidade e curável. Essas circunstâncias podem interferir no acompanhamento da doença ao longo do tempo, situação que compromete sua qualidade de vida. Conforme se conclui, a avaliação pela SF-36 entre os portadores de hipertensão arterial produziu resultados significativos, indicando prejuízo geral na qualidade de vida. De acordo com o apontado por esses resultados, a hipertensão prejudica as dimensões sociais e físicas dos pacientes, mas tal situação poderá ser alterada com prestação de serviços qualificados.
ASSUNTO(S)
questionários qualidade de vida hipertensão
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