Qualidade de vida e o tempo do diagnóstico do diabetes mellitus em idosos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

Resumo Objetivos: Avaliar a qualidade de vida dos idosos com diabetes mellitus e relacionar o tempo do diagnóstico do diabetes com a qualidade de vida desses idosos atendidos em uma unidade básica de saúde. Método: Estudo quantitativo, de desenho transversal realizado em Unidade Básica de Saúde com 196 idosos. Para coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um estruturado (variáveis sociodemográficas e clínicas), os escores do Whoqol-Bref e Whoqol-Old variam de 0 a 100. Foram realizados: análise estatística descritiva, teste t de Student e correlação de Pearson. Resultados: Dos 196 diabéticos, a maioria era do sexo masculino (54,6%) com idade média de 67,5 (±6,5) anos. O tempo médio do diabetes mellitus foi de 9,1 anos. Os domínios do Whoqol-Bref com maiores escores, indicando melhor qualidade de vida Relações Sociais e Psicológico, e uma pior qualidade de vida observada foi Meio Ambiente. As facetas do Whoqol-Old com melhores escores foram: Intimidade e Atividades passadas, presente e futura e a pior foi Morte e Morrer. Os domínios associados entre si foram o Físico e Psicológico, Físico e Relações Sociais, e Psicológico e Meio Ambiente. As facetas associadas foram Atividades passadas, presente e futuras e Participação Social. Os idosos com mais de 10 anos de diabetes mellitus apresentaram piores escores de qualidade de vida no Físico (p=0,001), Relações Sociais (p=0,002), e nas facetas Autonomia (p=0,0012), Participação Social (p=0,041), Morte e Morrer (p=0,001). Conclusão: O tempo de diagnóstico do diabetes mellitus associou negativamente na qualidade de vida dos idosos evidenciando piores escores na maioria dos domínios e facetas do Whoqol.

ASSUNTO(S)

qualidade de vida idoso diabetes mellitus atenção primária à saúde enfermagem geriátrica.

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