Qualidade de vida e níveis de atividade física de moradores de residências terapêuticas do sul do Brasil
AUTOR(ES)
Klein, Simone Karine, Fofonka, Aline, Hirdes, Alice, Jacob, Maria Helena Vianna Metello
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
Resumo O interesse na qualidade de vida de pessoas com transtornos mentais moradores de residências terapêuticas é um importante indicador para a avaliação da intervenção terapêutica na área da saúde. A atividade física pode contribuir para uma boa qualidade de vida. Avaliamos a qualidade de vida e os níveis de atividade física em moradores das residências terapêuticas da grande Porto Alegre. Estudo de série de casos (n = 68), tendo como instrumentos SF-36, EuroQol, IPAQ e questões sociodemográficas. Os resultados obtidos pelo SF-36 demonstraram que o domínio do estado geral de saúde foi o menor (57,47 ± 14,27). Os maiores scores encontrados foram nos aspectos sociais (77,39 ± 20,21) e nos físicos (77,57 ± 39,71). Ao menos um problema (moderado ou extremo), em no mínimo uma dimensão, foi evidenciado em 82% dos moradores por meio do EuroQol. Os níveis de atividade física mostraram que a maioria dos moradores são insuficientemente ativos (48,5%) e 14,7% sedentários. Os domínios dor e mobilidade sugerem que os moradores não são incentivados suficientemente à atividade física. Conhecer a percepção da qualidade de vida dos moradores das residências terapêuticas é fundamental para estabelecer políticas públicas eficazes.
ASSUNTO(S)
moradias assistidas exercício qualidade de vida transtornos mentais desinstitucionalização
Documentos Relacionados
- CONVIVÊNCIA SOCIAL COM MORADORES DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
- CONCEPÇÕES SOBRE A INTERAÇÃO COM MORADORES DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
- Qualidade de vida em idosos com distintos níveis de atividade física
- Atividade física e qualidade de vida
- Relação entre os níveis de atividade física e qualidade de vida de idosos sedentários e fisicamente ativos